sábado, 19 de julho de 2008

Aos pares

Episódio 57

À Flor da Pele

A Lenore é, juntamente com a Filipa, uma das personagens desta história. A Lenore já está habituada ao papel de protagonista. A Filipa está habituada a escrever as suas próprias histórias.

Esta é uma história escrita à flor da pele, uma história onde a poesia se confunde com a ilustração e com a banda desenhada. A Lenore e a Filipa conheceram-se por intermédio do célebre Edgar Allan Poe. Quem poderia adivinhar que uma pesquisa online pelo poema “Lenore” de Poe despertaria das catacumbas do google, não os versos inspirados do poeta inglês, mas antes a imagem singela e maliciosamente sedutora dessa “Cute Litlle Dead Girl” – Lenore – nascida da imaginação de Roman Dirge.

Esta Lenore desenhada não sobre papel, mas sobre pele nasce com asas de borboleta, ou melhor, renasce, uma vez que a borboleta é um símbolo de vida, de metamorfose, invocando o mito do eterno retorno: a Lenore renasce através do poder transmórfico da borboleta.

O que nos leva ao segundo capítulo desta pequena história. Uma segunda borboleta encontra o seu caminho até à epiderme da coxa da Filipa. O fascino pela beleza diáfana das borboletas é marcante na Filipa. Fadas, Elfos, Anjos, Borboletas, seres alados no geral despertam-lhe mundos de sonho e fantasia. Nas costas da Filipa abriam-se já as asas de uma mulher angelical, agora ouve-se um novo bater de asas que sobe pelo torneado da perna. Lembra-nos a beleza de uma manhã de Primavera, o beijo quente e doce de uma flor, lembra-nos que o simples bater de asas de uma borboleta pode ser o suficiente para transformarmos o mundo!

Texto: Rui


Como deu para entender, foi um belo par de tatuagens.
Também aos pares vieram a histórias seguintes...

Duas amigas com um desejo em comum: um piercing no umbigo, desta feita e ainda com o estômago pedindo sustento perfurei os dois umbigos com alguma facilidade, visto a menina da esquerda (na foto) trazer uma barriguita dura que nem sempre resulta numa perfuração rápida.
Apesar de singular, este piercing mamilar tem uma vertente dupla na história deste cliente.
Visto ter sido a segunda perfuração no corpo dele, acabamos por ter aqui um par de piercings no mamilo porque depois de uma pequena cirurgia não ter permitido uma reposição rápida do piercing no mamilo esquerdo , o cliente viu-se agora "obrigado" a perfurar o (direito) devido ao facto de o outro (esquerdo) ainda estar em período de cicatrização.

Assim sendo passa a ter um o par de furos mas usufruindo apenas de um piercing.


Mais uma história com duas personagens estaria reservada para o final deste episódio.
Agora para vos dar a conhecer o mundo das estrelas que unem na amizade estas amigas num significado muito próprio e que só a elas pertence. A mesma tatuagem na mesma zona do corpo terá assim a partir de hoje mais uma forte ligação entre elas.
Porquê estrelas ?
Porquê três ?
Só elas poderão responder...

1 comentário:

Anónimo disse...
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